sábado, 20 de novembro de 2010

Mensagem ;D

"Imagine se em algum momento da sua vida, você parasse para responder essa pergunta: 'você é feliz?'. . .
O que você responderia?
Muitos acreditam que a felicidade está no lugar onde se chega, em algo que se conquista, numa vitória, num momento. Cada pôr do sol, cada momento, cada folha que cai, tudo que Ele nos deu reflete o valor da vida. A beleza das coisas efêmeras, o encantamento das relações de amor e afeto, tudo isso nos ensina o que não se aprende nos livros, mas se percebem em cada estação. A presença Dele é refletida em nosso meio, em meio aos relacionamentos, a amizade, aquela que não quer competir. Quando a porta se fecha... Quando a luz se apaga... Quando todos se vão... Quem você vai deixar entrar?"

Texto do teaser de Caroline Celico.

Exame de ordem para médicos?

Um projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados propõe que os médicos recém-formados sejam submetidos a um exame, uma prova, e que somente se aprovados é que estariam aptos a exercer a Medicina. O exame seria feito em duas fases e organizado pelos conselhos federais referentes a cada categoria. Seria um processo equivalente ao do exame de ordem feito pelos formandos de Direito.
Esse projeto (nº 6867/10) foi proposto pelo deputado federal Paes de Lira (PTC-SP) com o argumento de melhorar a qualidade desse profissional que está chegando ao mercado de trabalho sem o mínimo de conhecimento que deveria ter. Ele baseia-se nos dados dos anos de 2007, 2008 e 2009 quando em SP houve uma taxa de reprovação de 56% nos exames com relação a qualidade do ensino médico.
Uma tentativa como essa já havia sido feita em 2006 com o projeto de lei 102/06 da senadora Serys Sihessarenko do PT-MT, mas foi rejeitada pelo também senador Papaléo Paes (PSDB-AP) com os argumentos de que os estudantes de Medicina após 6 anos de estudo não poderiam ser penalizados com essa prova e que esses exames deveriam ser feitos no período do curso e não a seu término. Então eu fico me perguntando o que é pior: o médico submeter-se a um exame para estar autorizado a exercer sua profissão ou pessoas inocentes e dependentes destes profissionais morrerem ou sofrerem algum tipo de trauma (físico ou mental) por que eles não estão aptos a exercerem essa profissão tão árdua e uma das mais importantes, que é cuidar, zelar pela VIDA das pessoas.
O cidadão quando procura um médico vai na esperança de ter seu problema de saúde resolvido, é uma relação de confiança. Mas como confiar numa pessoa despreparada? Deixar que profissionais incapazes ingressem no mercado trabalho, é ir contra, até mesmo, o inciso III do art. 1º que dispõe sobre a dignidade da pessoa humana, pois todos temos o direito e somos dignos de usufruir de uma boa qualidade do sistema de saúde que resguarde e zele pela nossa vida. Direito a vida, direito codificado no art. 5º da nossa Constituição.
O projeto tem que ser aprovado sim, e não mais rejeitado e esquecido à sombra de interesses e de dinheiro sei lá escondido onde, enquanto pessoas morrem vítimas de maus profissionais e até de falsos médicos. Se a qualidade do ensino não é bom, é claro que temos que melhorá-la, mas por que não aliar isso a uma prova que certifique que está a nosso serviço pessoas capazes e competentes? Até quando suas mães vão perder seus filhos por erros médicos de medicação mal administrada, idosos que não recebem a atenção especial que necessitam, até quando pessoas que querem estar VIVAS vão ter suas MORTES decretadas por ignorância, displicência ou desonestidade dos outros?