Este ano de 2010 começou com grande expectativa por parte de dois eventos importantes: um no campo esportivo, a copa do mundo; outro no âmbito político, as eleições. Como a copa já acabou, sobraram agora para os brasileiros uma responsabilidade eleitoral, aquelas “músicas chiclete” nos carros de som e uma poluição visual (nome e número dos candidatos nas paredes das casas) que não se acaba com as eleições.
O primeiro turno ocorrerá dia 03 de outubro e se necessário ocorrerá o segundo para presidente e governadores que já está marcado para o dia 31 do mesmo mês. Os cargos disponíveis para votação são os de: presidente, governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distrital. Lembrando que enquanto são eleitos 03 senadores por estado, o número de deputados é diferente para cada estado, pois é proporcional á população local, uma vez que a representa.
Um ponto importante a ser citado é que devido à minirreforma sancionada pelo presidente Lula: os eleitores terão de apresentar o título de eleitor e um documento com foto para que possam ter acesso a cabine de votação. E quem não se encontra em seu domicílio eleitoral, pode recorrer ao chamado “voto em trânsito”. Nesse caso, o eleitor só pode votar em uma das capitais dos 26 estados e no Distrito Federal (apenas para presidente) tem que estar em dia com as obrigações eleitorais e deve se habilitar em qualquer cartório eleitoral até o dia 15 de agosto. Ou podem simplesmente justificar a ausência.
Meu primeiro post no blog foi defendendo a não obrigatoriedade do voto, pois acredito que quem não se interessa e não pesquisa sobre seus candidatos está prejudicando a si e ao país elegendo falsos representantes do povo. Sim, porque presidente, governadores, senadores, enfim são todos os nossos representantes e devem lutar por benfeitorias para nossa vida. Somos nós os contratantes, mas por vezes esquecemos isso e a conseqüência está aí: CORRUPÇÃO. É dinheiro no banco, na carteira, na meia, na cueca, passagens áreas e viagens gratuitas para os corruptos e seus parentes. Tudo custeado por nós. Muitas pessoas vendem o voto para sanar uma dificuldade momentânea: uma prótese dentária, um óculos ou tijolos, entretanto geralmente quem salva alguém de um problema desse, não é o mesmo que ajuda em um problema permanente: emprego, bons hospitais, escolas bem estruturadas. O político que usa da desonestidade para se eleger, não pode tê-la durante seu mandato.
O poder exige conhecimento e sabedoria, que poucos tiveram ou têm no mundo. Talvez em nosso país não haja um sábio desses como candidato. Mas há aqueles sim que fazem muito por seu povo e querem de alguma forma melhorar a vida deles. Por isso, durante a votação, olho no passado do candidato e mão na consciência para fazer bem as escolhas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário